No Dia Nacional da Consciência Negra (20), professores realizaram rodas de conversa e leituras, para impactar nas atitudes individuais e coletivas.
Considerando o caráter inclusivo e voltado à diversidade, a comunidade escolar da Escola Estadual Fernando Corrêa, localizada em Três Lagoas, celebrou o Dia Nacional da Consciência Negra, através de diversas atividades desenvolvidas por professores e estudantes. No âmbito educacional, a lei nº10.639 de 2003 incluiu a temática da História e Cultura Afro-brasileira no currículo escolar.
O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado no dia 20 de novembro e surgiu por iniciativa de universitários negros do grupo Palmares, em Porto Alegre, e cuja data foi instituída pela lei nº12.519 em 2011 – reporta ao dia do assassinato de Zumbi, líder do Quilombo de Palmares, em 20 de novembro de 1695 e que lutou por toda a sua vida contra a escravidão.
Conscientização
Na linha da conscientização sobre a diversidade racial no Brasil e a necessidade de refletir sobre o racismo, alguns professores realizaram rodas de conversa e leituras, para impactar nas atitudes individuais e coletivas.
Os estudantes dos 8º anos produziram vídeos, orientados pela professora Katiúscia dos Santos Soares e, na linha da produção cultural, as professoras de Arte Jussara Soares e Luciana Petroni Antiqueira Chirzostomo levaram os estudantes a produzirem pintura em tela, pintura em telha, máscaras africanas feitas em papel machê reciclado e esculturas de guerreiros e de sacerdotisas africanas.
Esculturas
A produção dos estudantes resultou em um acervo belíssimo que será exposto no próximo encontro Família e Escola, e além disso, devido à grande projeção além dos muros da escola, todo o acervo foi exposto no evento Noite Afro Brasil, na Kasa do Mateus, no dia 18 de novembro, com a presença da cantora sambista Alba Lessa. “É maravilhoso o trabalho desenvolvido por professores e estudantes, sobretudo acerca de um tema tão importante para a formação integral do ser humano”, enfatiza gestora Sonia Barbosa.
De acordo com a professora Lucy Nakamura, articuladora do programa global Escolas2030, “essas ações realizadas na escola são de suma importância, pois promovem oportunidades de aprendizagem sobre ancestralidade e reflexões acerca da cultura afro-brasileira que serão levadas para a vida toda”. Hoje a EE Fernando Corrêa é uma das representantes do sul global na pesquisa-ação do programa.
Acervo foi exposto no evento Noite Afro Brasil, na Kasa do Mateus, no dia 18 de novembro, com a presença da sambista Alba Lessa